A abertura oficial da 12ª edição do FICA foi um vexame. Após um atraso de quase uma hora a solenidade foi iniciada por apresentadores que usavam um figurino ainda não identificado pela platéia que participou do evento. Uma mistura de moda anos 80, com estilo extraterrestre, regada a muito mau gosto.
Esta edição do FICA foi dedicada, muito merecidamente, ao artista plástico Antônio Poteiro, falecido ontem. O governador do Estado de Goiás, Alcides Rodrigues, brindou a platéia titulando Poteiro como arquiteto, para igualá-lo a um arquiteto de fato falecido aqui em Goiás recentemente. Como se Poteiro precisasse ser igualado a alguém, logo ele que é inigualável. Essa foi uma de muitas "pérolas" lançadas pelo governador ao público.
A presidente da AGEPEL, com uma emoção contida, fez um discurso de despedida e agradecimentos, já que sua gestão frente a agência de cultura está próxima ao fim com o término do mandato em dezembro desse ano.
Quando pensava no que escrever em meu blog e na falta absurda de assunto gerada pela abertura do festival, fui convidado para um receptivo nos jardins do Palácio Conde dos Arcos.
Assim que cheguei lá, respirei fundo e disse: O FICA começou agora!
Boa música, gente interessante, agora sim, falando e um cardápio fabuloso: deliciosa Chica Doida (um tipo de pamonha cozida), Risoto com ingredientes regionais (frango, pequi, linguiça e guariroba), Empadão Goiano, Bacalhoada e alguns outros quitutes. Realmente estava delicioso. Finalmente o governador acertou alguma coisa.
Em breves palavras, foi assim o ponta pé inicial do 12º FICA, e a noite se prolongou no tradicional Morro do Macaco Molhado.
Há 8 anos
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