terça-feira, 31 de maio de 2011

Programetes e radionovelas de alunos de publicidade da Alfa tratam de meio ambiente

Faculdades Alves Faria

Unidade Perimetral
Bloco B
De 01 a 10 de junho de 2011
Orientação dos trabalhos do professor Ms. Marcelo Costa

Alunos de publicidade da Alfa fazem exposição de trabalhos gráficos

Faculdades Alves Faria
Unidade Perimetral
Bloco B
De 01 a 10 de junho de 2011
Orientação dos trabalhos do professor Ms. Marcelo Costa

terça-feira, 17 de maio de 2011

Lançamento do XIII FICA



DATA:17/05


HORÁRIO: Às 19h

LOCAL: Jardins do Palácio das Esmeraldas

O XIII Fica será realizado no período de 14 a 19 de junho, na Cidade de Goiás, como lema "Preservar também é arte". Assim como acontece em cada edição, em que um artista goiano é homenageado, o festival deste ano terá todo o material gráfico ilustrado pela obra São Miguel Arcanjo, de autoria de Veiga Valle, santeiro de expressão, considerado a maior referência da arte sacra goiana.


Para a Mostra Competitiva de filmes, foram selecionadas 30 produções (7 longas-metragem, 6 médias, 14 curtas e 3 séries de televisão), provenientes de 7 países: Brasil (com 21 produções), França e República Tcheca (cada país com 2 produções), além de Itália, Holanda, Chile, China e Armênia (cada país com 1 produção). Da seleção brasileira de filmes e vídeos ambientais, participam 8 estados: Rio de Janeiro (5 produções), São Paulo (4 produções), Pernambuco (3 produções), Ceará (2 produções), além de Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Minas Gerais (1 produção por estado). O Estado de Goiás participa da competição com 4 documentários em curta-metragem. Grande parte dos títulos selecionados é constituída por documentários (25 produções), seguida pelas obras de animação (3) e ficção (2).

Com foco na temática cinematográfica e ambiental, o Fica conquistou um lugar definitivo no restrito círculo dos que integram o Fórum Internacional de Festivais de Cinema Ambiental.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

‘Cordel Encantado’: a vitória da fábula

BOA AUDIÊNCIA DA NOVELA DAS SEIS DA GLOBO,UMA SUPER-PRODUÇÃO COM ESTÉTICA CINEMATOGRÁFICA, MOSTRA A FORÇA DAS TRAMAS DE ÉPOCA E, PRINCIPALMENTE, DA REALIDADE DE FANTASIA FEITA PARA CONSUMO E ENTRETENIMENTO



Beatriz Souza

A novela Cordel Encantado encontrou uma fórmula mágica. Nela se misturam elementos de contos de fadas, toques de misticismo, reis medievais e cangaceiros nordestinos. A tecnologia também tem um papel importante: o folhetim é uma super-produção, com toques verdadeiramente cinematográficos. E o público reagiu bem. Há menos de um mês no ar,Cordel Encantado registra uma audiência média de 26 pontos e picos de 28 - resultados excelentes para o seu horário. Na grade de programação da Rede Globo, o horário das seis sempre foi reservado às novelas amenas, que acenam com uma fuga da realidade. Cordel Encantado obedece a essa tradição, ao mesmo tempo em que a renova de maneira notável. É o tipo de façanha que não se alcança todo dia. Como se disse, uma fórmula mágica.

Cordel Encantado conta a história da princesa Aurora - Açucena (Bianca Bin), do reino de Seráfia do Norte. Ela foi separada do pai quando bebê durante uma viagem ao Brasil, devido ao plano da divertida vilã Úrsula (Débora Bloch) de fazer de sua filha a futura rainha. Na cidade de Brogodó, onde é criada por uma família adotiva, ela se apaixona por Jesuíno (Cauã Reynold), filho – também apartado – de Herculano (Domingos Montagne), o rei do cangaço. Essa mistura de cangaço e realeza num universo atemporal, digna de Ariano Suassuna, conduz o espectador à fantasia. “Ao unir a corte europeia ao sertão nordestino, a novela trabalha aspectos da imaginação popular”, diz Mauro Alencar, autor de A Hollywood Brasileira – Panorama da Telenovela no Brasil (Senac).

A combinação de referências, entre as quais se incluem também os contos de fada e o cordel, forma de literatura popular nordestina, leva o espectador a fantasiar. Propõe a ele uma ruptura com o realismo, gênero que vem dando sinais de esgotamento no horário das nove. Esses mesmos elementos de cordel e fábulas remetem a formas de viver que não se questionam, porque já estão dadas há anos – e até há séculos. Num tempo em que até as relações familiares mais básicas passam por transformações, esse contato com o passado e a tradição - ainda que num pequeno intervalo no final da tarde - pode ser uma espécie de bálsamo.

Imaginário – As referências ao cordel estão por toda a trama. A história de Açucena, uma princesa perdida que descobre quem realmente é quando o rei de uma localidade distante vem procurá-la, é recorrente nas histórias de cordel. Segundo Aderaldo Luciano, coordenador editorial da editora Luzeiro, especializada em cordéis, a identificação do público com a novela se dá porque são personagens do povo – sempre vistos com certa benevolência pelo espectador.

Outro fator de sucesso, levantado por Esther Hambúrguer, professora de audiovisual da Universidade de São Paulo (USP), é o a mitologia em torno do cangaço, que ajuda a despertar o interesse do público. “O cangaço é uma referência forte na cultura nordestina e está espalhada por todo o país”, afirma. Os cangaceiros são presença fundamental no cordel, em que são representados como heróis. “A novela retoma a valorização do cangaço na cultura brasileira.”

História da história – Não menos importante para explicar o bom desempenho da novela das seis é o talento da dupla Thelma Guedes e Duca Rachid. Embora retrabalhem temas antigos, por vezes arcaicos, fixados no fundo do imaginário social, elas conseguem injetar vivacidade nas tramas. Colegas são unânimes em elogiá-las.

Cordel Encantado é a terceira parceria das autoras. A novela passou cinco anos na gaveta, à espera do aval da produção da Globo. Quando a dupla apresentou à emissora a sinopse da trama, o canal estava se decidindo a dar um tempo nas novelas de época. Haviam acabado de ser exibidas Alma Gêmea (2005) e O Profeta (2006) e Desejo Proibido (2007) estava a caminho – todas ambientadas na primeira metade do século XX.

O remake de O Profeta, trama espírita de Ivani Ribeiro exibida pela primeira vez nos anos 1970, foi, aliás, a inauguração da parceria entre Thelma e Duca. Uma estreia bem sucedida: com média de 32 pontos no Ibope, ela chegou a empatar com Paraíso Tropical, que na época estava no ar no horário das nove. Cordel Encantado faz algo semelhante, passando em audiência a novela das sete, Morde & Assopra.

Depois da mística O Profeta, a emplacou mais um sucesso no horário das seis, Cama de Gato, espécie de conto de fada moderno estrelado por Camila Pitanga e Marcos Palmeira. Ali, alcançaram 24 pontos de média no Ibope, número que agradou à Globo. Com Cordel Encantado, a emissora sorri ainda mais. É a vitória da fábula.



 
Fonte: http://veja.abril.com.br/noticia/celebridades/%E2%80%98cordel-encantado%E2%80%99-a-vitoria-da-fabula

Carta para Dilma

Eu sou signatário, por uma cultura mais democrática, observando os avanços conquistados e vislumbrando um futuro com mais acesso e difusão cultural.
Assine você também.



Excelentíssima Presidenta Dilma Rousseff,



Esta carta é uma manifestação de pessoas e organizações da sociedade civil e busca expressar nosso extremo desconforto com as mudanças ocorridas no campo das políticas culturais, zerando oito anos de acúmulo de discussões e avanços que deram visibilidade e interlocução a um Ministério até então subalterno. Frustrando aqueles que viam no simbolismo da nomeação da primeira mulher Ministra da Cultura do Brasil a confirmação de uma vitória, essa gestão rapidamente se encarregou de desconstruir não só as conquistas da gestão anterior, mas principalmente o inédito, amplo e produtivo ambiente de debate que havia se estabelecido.

Os signatários desta carta acreditam na continuidade e no aprofundamento das políticas bem-sucedidas do governo Lula. Essas políticas estão sintetizadas no Plano Nacional de Cultura, fruto de extenso processo de consultas públicas que foi transformado em lei sancionada pelo presidente, e que agora está sendo ignorado pela ministra. Afirmamos que, se a gestão anterior teve acertos, foi por procurar aproximar o Ministério das forças vivas da cultura, compreendendo que há um novo protagonismo por parte de indivíduos, grupos e populações até então tidos como “periféricos”, entendendo as extraordinárias possibilidades da Cultura Digital. Essa não é apenas uma discussão sobre ferramental tecnológico e jurídico, mas sobre todo um novo contexto criativo e cultural, pois essas tecnologias têm sido apropriadas e reinventadas em alguma medida por esses novos atores. É nesse território fundamental, da inserção da Cultura Digital no centro das discussões de políticas culturais do Ministério e da busca da capilaridade de programas como o Cultura Viva, com os Pontos de Cultura, que a Ministra sinalizou firmemente um retrocesso.

Ao bloquear o processo de reforma da lei dos Direitos Autorais, ignorando as manifestações recebidas durante 6 anos de debates, 150 reuniões realizadas em todo o país, 9 seminários nacionais e internacionais, 75 dias de consulta pública através da internet que receberam 7863 contribuições, a Ministra afronta todo um enorme esforço democrático de compreensão e elaboração. Se há uma explicação constrangedora nessa urgência em barrar uma dinâmica política tão saudável, é a de vir em socorro a instituições ameaçadas em seus privilégios, como o ECAD (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) e as associações que o compõem, que apoiaram de forma explícita e decidida as políticas culturais e o candidato derrotado no pleito eleitoral presidencial.

Mas esse “socorro”, como dissemos, se dá ao arrepio da Lei 12.343 de 2 de dezembro de 2010, que aprovou o PNC, estabelecendo claramente a obrigação de reforma da Lei dos Direitos Autorais (conforme os itens 1.9.1 e 1.9.2 que determinam “criar instituição especificamente voltada à promoção e regulação de direitos autorais e suas atividades de arrecadação e distribuição” e “revisar a legislação brasileira sobre direitos autorais, com vistas em equilibrar os interesses dos criadores, investidores e usuários, estabelecendo relações contratuais mais justas e critérios mais transparentes de arrecadação e distribuição”). Ao afirmar que o texto da lei é “ditatorial” e que a proposta construída durante o governo Lula é “controversa” e não atende os “interesses dos autores”, a Ministra deliberadamente mistura o interesse dos criadores com o dos intermediários, e contrabandeia para o seio do governo Dilma precisamente as posições derrotadas com a eleição da Presidenta.

A questão da retirada da licença Creative Commons do portal do MinC também merece ser mencionada, por seu simbolismo. O Ministério da Cultura do governo Lula foi pioneiro em reconhecer que as leis de direito de autor estão em descompasso com as práticas desta época, e que seria imperioso aprimorá-las em favor dos criadores e do amplo acesso à cultura. Esse avanço foi expresso no PNC no item 1.9.13, que prevê ”incentivar e fomentar o desenvolvimento de produtos e conteúdos culturais intensivos em conhecimento e tecnologia, em especial sob regimes flexíveis de propriedade intelectual”. Ao contrário do que tem dito a ministra, as licenças CC e similares visam regular a forma de remuneração do artista, e não impedi-la. Elas buscam ampliar o poder do autor em relação à sua obra e adaptar-se às novas formas de produção, distribuição e remuneração, aos novos modelos de negócio que essas tecnologias possibilitam.

Assim, entendemos que as iniciativas da atual gestão do Ministério da Cultura não são fiéis nem à sua campanha presidencial, nem ao Plano Nacional de Cultura e nem à discussão acumulada, representando, na melhor das hipóteses, um voluntarismo desinformado e desastroso, e na pior delas um retrocesso deliberado. Apoiamos a Presidenta Dilma Rousseff em sua manifestada intenção de continuar valorizando e promovendo a cultura brasileira, fortalecendo uma liderança global em discussões onde a nossa postura inovadora vinha se destacando dos modelos conservadores pregados pela indústria cultural hegemônica dos Estados Unidos e da Europa. Para isso é necessário que o Ministério da Cultura se coadune à perspectiva do governo Dilma, de compreender, aprofundar e ampliar as conquistas das políticas culturais do governo Lula.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Messalina

Nada mais instigante que a filmagem da aventura erótica de uma jovem cega. De fato, a deficiência visual não afeta a sensibilidade feminina.

Um telefone público toca insistentemente. Isabel, uma jovem cega, atende. Do outro lado da linha, um desconhecido lhe faz um convite incomum.



Gênero Ficção

Diretor Cristiane Oliveira

Elenco Charlie Severo, Liane Vanturella, Vanise Carneiro

Ano 2004

Duração 15 min

Cor Colorido